- O deputado estadual Talysson de Valmir, PL, disse lamentar o fato de Sergipe voltar a ser manchete no noticiário nacional, negativamente. Ele se refere à matéria exibida semana passada pela TV Record, sobre a obra abandonada do Hospital do Câncer de Sergipe. ” Infelizmente a obra, que tinha previsão de entrega para 2019, ainda não saiu do papel. Os R$ 14 milhões gastos em terraplanagem estão se perdendo pela ação do tempo”, disse.
O parlamentar faz questão de destacar o alcance social que o Hospital terá. “Esse hospital poderia salvar muitas e muitas vidas. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) é de 625 mil novos casos de câncer no Brasil a cada ano do triênio 2020-2022. Para Sergipe, a estimativa do Inca para o período é de cerca de 5.950 mil novos casos de câncer por ano. Os números são assustadores e pedem ação do poder público. A prevenção e o tratamento adequado podem fazer a diferença entre a vida e a morte”, destacou de milhares de pessoas.
Talysson lembra que o Hospital do Câncer é um antigo sonho dos sergipanos e que a ordem de serviço foi assinada em 2017, e que várias emendas parlamentares foram destinadas à construção. “O Governo alega que a obra está parada por uma questão judicial. Porém, é preciso que essas questões sejam resolvidas e a obra retomada o quanto antes. A vida não espera. O câncer não espera. É uma situação inadimissivel”, diz.
Pelo projeto do governo, o Hospital do Câncer possuirá infraestrutura completa de atendimento, diagnóstico e tratamento do câncer no estado. Contará com os principais acessos (quimio/ ambulatorial/ radioterapia), atendimento de emergência (ambulâncias), internação hospitalar.
Será composto por: 100 leitos de internação adulto; 26 leitos de internação pediátrica; 10 leitos de UTI adulto; 05 leitos de UTI pediátrica; 60 leitos de quimioterapia adulto; 14 leitos de quimioterapia pediátrica; 06 salas cirúrgicas; 24 consultórios médicos; 02, consultórios odontológicos; 01 Acelerador Linear; 02 Raio X; Mamografia; 02 laboratórios; Agência transfusional; emergência; setor de fisioterapia; 02 salas de aula; farmácia; área de apoio a Lavanderia; almoxarifado; cozinha. “Dá para ter um ideia do que estamos perdendo. Uma estrutura como essa já era para estar funcionando e salvando vidas. Lamentavelmente o projeto está parado. Apelo ao governo que empenhe esforços para encontrar uma solução para o andamento dessa obra”, pede Talysson.
Da assessoria
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