Segundo o MPT, as informações obtidas e apuradas em inquérito apontam que a missionária e o pastor fundaram uma igreja na capital sergipana e utilizavam métodos ilícitos para atrair adolescentes e jovens que eram obrigados a trabalhar gratuitamente.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) informou, nesta quinta-feira (2), que o casal depastores que está sendo acusado de envolvimento na morte de uma mulher já foi condenado por explorar e torturar adolescentes e jovens.

Segundo o MPT, as informações obtidas e apuradas em inquérito apontam que a missionária e o pastor fundaram uma igreja na capital sergipana e utilizavam métodos ilícitos para atrair adolescentes e jovens que eram obrigados a trabalhar gratuitamente ou mediante contribuição irrisória, na condição de voluntários da Igreja, para catar latinhas e vender alimentos na rua com jornadas extenuantes. Além de trabalhos domésticos, em condições análogas à escravidão.

As vítimas também eram submetidas a constantes torturas físicas e psicológicas. A ação movida pelo MPT obteve sentença judicial favorável na 6ª Vara do Trabalho de Aracaju.

A então missionária e o pastor foram condenados ao pagamento de dano moral coletivo de R$ 1 milhão, além de pagamento de dano moral individual a duas vítimas.

Denúncias

 

Casos de exploração do trabalho infantil, trabalho escravo e outras violações aos direitos fundamentais de trabalhadoras e trabalhadores podem ser denunciados ao MPT-SE por meio do site: prt20.mpt.mp.br; pelo telefone (79) 3194-4600 ou ainda de forma presencial, na avenida Desembargador Maynard, n. 72, no Bairro Cirurgia, em Aracaju.

FONTE: G1 SERGIPE