Em entrevista, o ex-prefeito de Itabaiana Valmir de Francisquinho, que tem nome cotado para disputar o Governo de Sergipe em 2022, afirmou que não terá prioridade para defender os possíveis candidatos à presidência da República nas eleições do ano que vem. Para ele, a prioridade será Sergipe. “No ano que vem, eu só debaterei as soluções que precisamos para os problemas que enfrentamos em Sergipe”.

Valmir também esclareceu que não tem conversado sobre alianças políticas, mas sobre o futuro do Estado. Ele também justificou os motivos de não ter participado da solenidade do governador Belivaldo Chagas no dia 30 de julho, que reuniu mais de 40 prefeitos e dezenas de lideranças políticas, e teve a oficialização do nome de André Moura ao grupo governista.

O ex-prefeito de Itabaiana também respondeu a declaração do deputado estadual Rodrigo Valadares, que afirmou que o seu nome é forte para uma chapa bolsonarista em Sergipe, e deu uma resposta enfática sobre a possibilidade de subir no mesmo palco da deputada estadual Maria Mendonça. Confira a entrevista na íntegra:

O senhor vem conversando com alianças políticas, já deixou transparecer que seguiria com o grupo governista, mas por qual motivo não participou da solenidade do último dia 30 com Belivaldo, em Japaratuba?

Primeiro que eu não tenho conversado sobre alianças políticas, tenho conversado sobre o futuro de Sergipe. Pois, na minha avaliação, o povo não está interessado nos resultados de conversas sobre alianças políticas, o povo almeja resultados práticos e efetivos que melhorem a vida das pessoas. Outro ponto é que nunca deixei transparecer posição alguma até esse momento. Converso com todos, porque considero que isso é um ato de respeito à população. Discutir Sergipe não é um projeto pessoal, é um ato coletivo. E, assim sendo, não podemos ter nenhum tipo de preconceito. Uma coisa é o que eu penso, o que eu defendo, e outra coisa, muito diferente, é desrespeitar o que os outros pensam ou defendem. Discordar é democrático, desrespeitar, não! E quanto ao evento em Japaratuba, minha agenda não permitiu dessa vez, mas poderei ir em outra oportunidade, até porque eu tenho muitos amigos e muita admiração pela cidade de Japaratuba e por toda a região do Vale do Cotinguiba.

Valdevan Noventa declarou que uma terceira via para disputar o Governo de Sergipe está prestes a ser lançada e citou o senhor como um dos principais nomes. O senhor confirma essa terceira via?

Não confirmo. Até porque acho que antecipar em tanto tempo o processo eleitoral não é algo que vá contribuir para a melhoria da vida do povo, que é sempre o meu objetivo maior. Mais a frente, quando as coisas da política forem se afunilando, aí sim creio que podemos discutir primeira, segunda, terceira, quarta ou quantas vias forem necessárias para que as pessoas públicas trabalhem pelo bem da coletividade, que foi e seguirá sendo como eu sempre agi na minha vida pública.

O senhor já disse que não tem acordo com Sukita, porém, ele é aliado de Valdevan. Como fica essa relação?

Valdevan é filiado ao PL, partido ao qual sou filiado e pelo qual tenho muito respeito. Se respeito o partido, lógico que respeito todos os filiados, inclusive Valdevan, que é um representante eleito pelos sergipano que o escolheram. Já Sukita, apesar de ser um interlocutor que merece atenção, no nosso último encontro, ele não agiu de forma correta ao divulgá-lo, pois eu estava em Capela, assim como tenho andado por todas as cidades sergipanas em agendas políticas e pessoais. Naquela oportunidade, estava em uma visita pessoal a famílias amigas, ele soube que eu estava lá e me convidou para ir até sua casa. Não achei correto ele divulgar essa visita como se fosse um encontro político. E fiz questão de deixar isso claro naquele momento, como estou fazendo agora. Mas sem ressentimentos ou nada de negativo. Se trata apenas de que eu sei separar as coisas. Espero que, depois daquele episódio, Sukita também tenha aprendido isso.

Em outras entrevistas, o senhor já declarou que o candidato ao governo precisa vir do povo. Como o senhor avalia o seu nome no âmbito estadual? Sergipe conhece o trabalho político de Valmir de Francisquinho?

Primeiro é preciso entender que vir do povo, todos vêm. Não tem como ser diferente. Agora, entre vir do povo e conhecer a realidade do povo, aí sim existe uma diferença. E é aí que entendo que está o meu papel. Não me considero superior a ninguém, mas também não me diminuo diante de ninguém, mesmo dos mais poderosos, apesar de ter vindo de uma origem muito humilde. Acho que essa relação tem que ser de respeito. E todo o povo sergipano conhece a minha humildade, as minhas origens e o meu trabalho à frente da administração itabaianense.

Rodrigo Valadares afirmou que o seu nome é forte para uma chapa bolsonarista em Sergipe. O senhor concorda?

Respeito o deputado Rodrigo Valadares, mas quero deixar claro uma coisa: não entendo as eleições do ano que vem, em especial para governador, senador, deputados estadual e federal como sendo o campo de discussões sobre a presidência da República. Para mim, o mais importante é discutir o que importa para Sergipe, encontrar as soluções para os nossos problemas e melhorar a vida das pessoas através de muito trabalho.

Desta vez, existe a possibilidade de Valmir subir no palanque ao lado da deputada estadual Maria Mendonça?

Não!

No cenário nacional, os nomes de Lula e Bolsonaro estão fortes para a presidência da República. Você deve apoiar quem? Ou tem preferência por uma terceira via?

Mais uma vez insisto que não devemos antecipar as eleições para tanto tempo antes delas efetivamente ocorrerem. E também retomo uma questão que já respondi acima: quem quiser fazer de Sergipe um palanque para os seus candidatos a presidente, que faça. No ano que vem, eu só debaterei as soluções que precisamos para os problemas que enfrentamos em Sergipe. O nosso povo merece esse cuidado, essa atenção e esse respeito.

Matéria: Fanf1

3 respostas

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